Como tínhamos prometido, nesta Quarta Farta iremos continuar a nossa conversa acerca desse RE tão importante: Reparar!
Desta feita, vamos apresentar uma pequena lista para vos ajudar a saber o que fazer defronte a uma gerigonça qualquer que, sinais do tempo ou do uso, se recusa a colaborar connosco e amutina-se contra a nossa vontade.
1. Experimente, antes de mais, cada um dos engenhos eléctricos antes de os catalogar como avariados – tentar uma vez só não conta;
2. Siga o manual de instruções para cada um deles – existe uma secção de troubleshooting que poderá ajudar;
3. Se necessário e pertinente, ligue para a linha de apoio indicada no manual de instruções – verifique se é um número verde ou não, não vá o diabo tecê-las e ficar com uma conta de telefone astronómica;
4. Faça uma lista dos electrodomésticos a reparar com definições como prioridade, gravidade da reparação, preços estimados, se está dentro da garantia ou não, onde terá de levar a reparar, se vêm recolher em casa, se tem de enviar pelo correio e se sim, para onde e contactos – desta forma terá um pequeno inventário que poderá seguir e usar para se actualizar;
5. Verifique a garantia para cada um dos engenhos eléctricos antes de avançar com qualquer reparação;
6. Se estiver fora da garantia, poderá trazê-los a algumas lojas especializadas em reparação – peça orçamentos a mais do que uma e vá fazendo comparações, antes de decidir por qual vai optar;
7. Faça bem as suas contas – o valor de reparação compensa o actual valor de mercado do produto em questão? Se sim, o valor orçamentado ultrapassa o seu valor limite para reparações?
8. Se não houver nada a fazer ou se a reparação não compensar e se apenas uma das funções do aparelho falhar mas as outras funções ainda estiverem a trabalhar, poderá escolher utilizá-lo na mesma;
9. Se mesmo com algumas funções em funcionamento, preferir não o utilizar mais, indague, pergunte, procure quem possa estar interessado em utilizar a sua gerigonça mesmo com essa avaria;
10. Transforme e invente: uma televisão a preto e branco pode transformar-se num aquário ou numa casota para o cão, o ecrã do computador pesadão do século passado numa casota para o gato, as cassetes de video e audio podem ser convertidas em obras de arte em forma de bolsas, quadros, prateleiras, etc.
Próxima semana uma digressão pelo mundo das partilhas. Preparado para dividir com os outros aquilo que tem? Repartir é a palavra de ordem!
Boa Quarta e Boas Transformações!
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